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Rio tem quadro complicado para a disputa da Prefeitura
04/02/2008 | 08:24
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Com os seus principais líderes desgastados por crises, o partido que controla a máquina estadual dividido e mais de dez pré-candidaturas em articulação, o Rio apresenta segunda-feira um quadro político fragmentado na disputa da Prefeitura da capital. A confusão é reconhecida por cientistas políticos, que apontam o PMDB – na posição do governador Sérgio Cabral Filho e na ainda incerta candidatura a prefeito do secretário estadual de Esportes, Eduardo Paes – como fator decisivo para o rumo da corrida municipal.

A complexidade é reforçada pela liderança nas pesquisas do apresentador e deputado Wagner Montes (PDT), locutor de perfil popular e discurso focado na segurança pública, na exaltação da polícia e do confronto com marginais.

A confusão do quadro começa pelo prefeito Cesar Maia (DEM), que não pode concorrer à reeleição, não tem candidato forte à sucessão e cuja administração é alvo de uma forte campanha de um setor da classe média, que prega o adiamento do pagamento do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) para depois da eleição.

O ex-governador Anthony Garotinho (PMDB) vive agudo desgaste após o governo da mulher, Rosinha Garotinho (PMDB), que agravou a resistência dos cariocas à sua liderança.



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