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Navios provocam desastre ambiental no Rio da Prata
Do Diário do Grande ABC
20/01/1999 | 12:21
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As autoridades argentinas denunciaram esta quarta-feira que é grave, a situaçao ambiental no Rio da Prata, por causa dos 250 mil litros de petróleo derramados no choque de dois navios, ocorrido na sexta-feira passada.

A mancha de petróleo chega a 100 mil metros quadrados e já chegou à costa de Magdalena (província de Buenos Aires), a 80 Km ao Sul de Buenos Aires e a apenas 20 Km do mar. O acidente entre os barcos ocorreu na altura do quilômetro 93 do Rio da Prata, na altura de Magdalena. O petroleiro "Estrella Pampeana", da empresa Shell, que transportava 30 mil toneladas de óleo do tipo cru leve, se chocou com o porta-contêineres alemao "Sea Paraná".

Flavio Maschione, encarregado de Areas Protegidas da Direçao de Recursos Naturais do Ministério de Assuntos Agrários da província de Buenos Aires, admitiu hoje à imprensa que o derramamento "foi tratado tardiamente". Ele acrescentou que tanto a fauna como a flora da regiao atingida pelo petróleo sofreu danos que só serao superados de cinco a 16 meses. Moradores e pescadores já encontraram diversas aves cobertas de petróleo.

O funcionário informou também que, por falta de recursos para conter o avanço da mancha, o governo local enviou uma carta-documento à Shell, para que apresente, no menor prazo possível, um plano de recuperaçao ambiental. Até o momento, a empresa enviou para tarefas de limpeza na costa 50 homens que trabalham com aparelhos de sucçao do petróleo nas praias. A mancha, de 12 km de extensao, agora ameaça a costa de Berisso, o balneário La Balandra e até a baía de Samborombón.




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