Fontes oficiais adiantaram que, com os dados da realidade de hoje, a reativação do 4+1 não aponta para uma busca de um acordo bilateral de livre comércio entre o Mercosul e os EUA. Fruto de uma iniciativa brasileira de junho passado, que os EUA aceitaram dois meses mais tarde, em parte para justificar seu relutante apoio a uma ajuda adicional do Fundo Monetário Internacional (FMI), a ressurreição do 4+1 adquiriu um significado político novo depois dos devastadores ataques terroristas de 11 de setembro contra o World Trade Center e o Pentágono.
Na tensa conjuntura internacional criada pelos atentados terroristas, será apresentado como um novo gesto positivo em relação a Washington, apenas dias depois da manifestação de solidariedade que o continente fez aos EUA durante reunião extraordinária de chanceleres da Organização dos Estados Americanos (OEA) que, respondendo a proposta brasileira, invocou o Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR). Mas o embaixador do Brasil em Washington, Rubens Barbosa, alertou na sexta-feira, que não se deve confundir a solidariedade do Brasil com os EUA diante dos ataques terroristas com a discussão sobre comércio. “O que foi aprovado na OEA e não implica em nenhuma modificação das posições brasileiras em relação a comércio”.
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