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Garzón indicia 29 militares argentinos por genocídio
Do Diário do Grande ABC
19/10/1999 | 15:17
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O juiz Baltasar Garzón indiciou esta terça-feira 29 militares argentinos por sua responsabilidade em delitos de genocídio, terrorismo e torturas supostamente cometidos na província de Tucumán durante a ditadura militar (1976-83).

Segundo um auto judicial ditado pelo juiz da Audiência Nacional - uma das máximas instâncias penais da Espanha - a maioria dos acusados pertencem ao exército argentino.

O indiciamento destas 29 pessoas foi pedido em março passado pela acusaçao feita pela coalizao espanhola Izquierda Unida (IU, de maioria comunista). Com isso, sobe para 186 o número de indiciados na causa aberta em 1996, em Madri, para investigar os crimes cometidos durante a ditadura militar argentina.

O ex-governador de Tucumán, Antonio Domingo Bussi, figura entre os acusados anteriormente nesta causa. Fontes da acusaçao recordaram que em Tucumán ``funcionava, desde fevereiro de 1975, o primeiro centro clandestino de detençao - chamado ``La Escuelita' - montado pelo exército argentino'.




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