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Eletronuclear: construção de Angra III pode ter sinal verde este ano
Da Agência Brasil
13/07/2005 | 17:49
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O presidente da Eletronuclear, Paulo Figueiredo, afirmou nesta quarta-feira que o início das construções da Usina Nuclear de Angra III pode ser definido ainda neste ano.

Segundo o executivo, a crise política atrasou o encaminhamento de estudo da estatal à Presidência da República pelo Cnpe (Conselho Nacional de Política Energética). Figueiredo acredita, contudo, que o relatório será entregue em no máximo dois meses para apreciação pelo Presidente Lula. Ele admitiu, no entanto, que o agravamento da crise poderá retardar o processo para o próximo ano.

Paulo Figueiredo afirmou que a mudança de comando no Ministério de Minas e Energia, com a ida da Ministra Dilma Rousseff para a Casa Civil e a nomeação de Silas Rondeau, não modificará a posição do governo favorável à construção de Angra III. "Ela (Dilma Rousseff) nunca foi contrária à construção da usina. O que ela discutia no âmbito do Ministério era a oportunidade de se reiniciar as obras este ano porque o cenário que o ministério tratava era mais amplo do que nós da Eletronuclear trabalhamos", explicou Figueiredo.

Enquanto o Ministério de Minas e Energia trabalha com todas as fontes de energia, a Eletronuclear se atém à energia nuclear, esclareceu. O estudo da empresa atesta que a usina poderá ser construída em 66 meses, a partir da decisão do governo, com base na experiência operacional de Angra II.

A obra envolve novos investimentos da ordem de 1,8 bilhão de euros, ou o correspondente a R$ 5,4 bilhões em cinco anos. Esse total seria financiado pela Eletrobrás, pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e por bancos comerciais estrangeiros. Até agora, foram investidos na usina nuclear de Angra III U$ 750 milhões ou o equivalente a 600 milhões de euros.




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