O presidente da CPI dos bancos, senador Bello Parga, disse nesta sexta-feira que a comissao entrará, na segunda-feira, no Supremo Tribunal Federal, com seis agravos regimentais contra as decisoes recentes do Supremo de conceder liminar em mandado de segurança que pede a suspensao de indisponibilidade de bens e quebra de sigilos bancário, fiscal e telefônico de pessoas envolvidas no caso do socorro financeiro do Banco Central aos bancos Marka e FonteCindam.

As açoes referem-se aos mandados de segurança impetrados pelo ex-presidente do BC, Francisco Lopes e também pelos controladores do banco FonteCindam Sérgio Leal Campos e Roberto José Steinfeld, além de Guilherme Duque que tem participaçao na empresa Pedra Campo, uma das acionistas do FonteCindam. Os três últimos foram beneficiados quinta-feira por liminares concedidas pelo ministro Octávio Gallotti.

Segundo o senador Parga, a comissao deve adotar a sistemática de apresentar agravo regimental para cada liminar concedida. Bello Parga explicou ainda que o agravo regimental pode cassar a liminar e apressar o julgamento do mérito das açoes.