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Sharon teme ser detido em caso de viagem à Grã-Bretanha
Da AFP
16/09/2005 | 11:38
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O primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, afirmou a seu colega britânico Tony Blair que teme ser detido se for a Londres, em um encontro à margem da Assembléia Geral da ONU em Nova York.

"Gostaria muito de visitar a Grã-Bretanha, mas o problema é que, como o general Almog, eu também servi durante longos anos no exército israelense. Também sou um general e ouvi dizer que as prisões no Reino Unido são muito duras. Não gostaria de ficar em uma delas", afirmou Sharon a Blair, segundo o jornal Yediot Aharonot.

De acordo com a rádio militar, citando assessores de Sharon, Tony Blair se mostrou incomodado com as declarações do primeiro-ministro israelense. "Não escutei sobre esta história, mas prometo me informar. No momento, contudo, não tenho como fazê-lo", teria respondido o premiê britânico, segundo a rádio.

No começo desta semana, um mandato de prisão contra o general da reserva Doron Almog foi emitido por um juiz britânico, depois de uma ação em um gabinete jurídico de Londres, especializado na defesa dos Direitos Humanos, e impetrado pelo Centro Palestino de Direitos Humanos, com sede em Gaza.

No domingo, frente à possibilidade de ser detido por 'crimes de guerra', Almog preferiu não descer do avião no aeroporto internacional de Heathrow, perto de Londres.

Almog estaria supostamente envolvido no bombardeio que matou 15 pessoas no dia 22 de julho de 2002 em Gaza. Um F-16 lançou uma bomba de uma tonelada e matou Salah Shehadeh, chefe da facção armada do Hamas, sua mulher e oito filhos.




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