"Essa é uma decisão iraquiana", insistiu o porta-voz adjunto do departamento de Estado, Adam Ereli. "O governo iraquiano atuou em função do que acreditava ser o interesse do seu povo", acrescentou.
"Obviamente os Estados Unidos defendem o princípio de uma imprensa livre e independente", destacou Ereli, considerando, no entanto, que o governo interino se mostrou favorável a esse princípio, apesar de sua recente decisão sobre Al Jazeera.
O porta-voz disse ainda: "se vocês estudarem o panorama dos meios de comunicação no Iraque, vocês verão uma imprensa dinâmica e freqüentemente crítica sobre as decisões e a política do governo". Ele também justificou a "difícil decisão" pela "atual situação de violência, e a total falta de escrúpulos dos terroristas".
Censura- A Federação Internacional dos Jornalistas considerou nesta segunda-feira, por meio de um comunicado, que essa decisão constituía uma "censura inaceitável e incoerente, que ensombrece as esperanças de uma nova era para a liberdade da imprensa no Iraque".
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