Segundo os resultados de um censo realizado pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE, estatal), o crescimento demográfico na Espanha desde 1991 até novembro de 2001 foi de duas milhões de pessoas, equivalente a 5%.
Em 1991, quando foi realizado o censo anterior, viviam na Espanha 38,8 milhões de pessoas. O crescimento da população de origem espanhola passou de 38,5 milhões a 39 milhões em 2001.
A quantidade de estrangeiros quadruplicou no mesmo período, passando de 353.367 em 1991 para mais de 1,5 milhão. O INE afirmou que antes do fim do ano divulgará informação detalhada sobre o censo, como, por exemplo, as nacionalidades dos estrangeiros que vivem na Espanha.
De acordo com o recente censo, o Sudoeste da Espanha registrou um importante aumento populacional nos últimos dez anos, enquanto que o Noroeste se torna cada vez mais despovoado.
Os maiores aumentos da população aconteceram nas comunidades autônomas de Ilhas Baleares, Murcia (Sudeste), Canárias e Madri (Centro). Nas comunidades de Extremadura (Sudoeste), País Basco (Norte), Galícia (Noroeste), Asturias (Norte) e Castela e Leão (centro-norte), aconteceu um fenômeno de despovoamento.
O INE atribui este fenômeno ao fluxo da população em direção às cidades médias (entre 50 mil e 100 mil habitantes) à alta dos preços nas grandes metrópoles e à falta de recursos econômicos nos pequenos povoados.
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