Após a primeira etapa do julgamento, o assistente de acusação Rubner de Mello Giriboni disse que Guilherme fez declarações que contradizem os fatos. O acusado alegou, segundo a promotoria, que foram feitos três disparos, mas a perícia indicou que ocorreram cinco tiros.
Nesta quinta, oito testemunhas serão ouvidas ao todo, além do réu: cinco de acusação e três de defesa. Por isso, o julgamento deve terminar somente na sexta-feira. Segundo os advogados de defesa, Guilherme vai alegar agiu em legítima defesa, que o crime não teve motivo fútil e que o acusado estava sendo perseguido.
Crime - Tainá foi morta com um tiro na cabeça em agosto de 2002, durante uma discussão de trânsito na rua Antônio Bartuíra, em Pinheiros, Zona Oeste de São Paulo. Na ocasião, o advogado Marcos Vessiliades Pereira também foi baleado.
A discussão começou quando um Monza branco raspou no Astra do advogado Pereira. O veículo estava parado enquanto Marcos conversava com sua namorada e Fábio Valente de Mendonça Júnior, tio de Tainá, na praça Marquês de Itanhaém, no Alto de Pinheiros.
Depois da leve colisão, o advogado, irritado, perseguiu o Monza com seu Astra. O tio de Tainá decidiu acompanhar Marcos em seu Kadett, que levava ainda a menina e o sobrinho Lucas, 2. O Monza foi avistado na praça Pan-Americana e foi fechado pelos perseguidores na praça Silveira Santos, esquina com a avenida Antônio Bartura Silveira.
Após a fechada, um ocupante do Monza, que seria Rodrigo Henrique Farrampa Guilherme, saiu armado e abriu fogo contra Pereira e o Kadett.
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