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Promotoria: acusado de matar menina no trânsito se contradiz
Do Diário OnLine
29/07/2004 | 17:10
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Começou na tarde desta quinta-feira o julgamento do jovem Rodrigo Henrique Farrampa Guilherme, 24 anos, acusado de matar a menina Tainá Alves de Mendonça, 5, após um incidente de trânsito em 2002. Ele será julgado por júri popular, no Fórum da Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo. Além do assassinato de Tainá, crime duplamento qualificado (motivo fútil e impossibilidade de defesa da vítima), Guilherme é acusado por outras quatro tentativas de homicídio e pode pegar até 50 anos de prisão se for condenado.

Após a primeira etapa do julgamento, o assistente de acusação Rubner de Mello Giriboni disse que Guilherme fez declarações que contradizem os fatos. O acusado alegou, segundo a promotoria, que foram feitos três disparos, mas a perícia indicou que ocorreram cinco tiros.

Nesta quinta, oito testemunhas serão ouvidas ao todo, além do réu: cinco de acusação e três de defesa. Por isso, o julgamento deve terminar somente na sexta-feira. Segundo os advogados de defesa, Guilherme vai alegar agiu em legítima defesa, que o crime não teve motivo fútil e que o acusado estava sendo perseguido.

Crime - Tainá foi morta com um tiro na cabeça em agosto de 2002, durante uma discussão de trânsito na rua Antônio Bartuíra, em Pinheiros, Zona Oeste de São Paulo. Na ocasião, o advogado Marcos Vessiliades Pereira também foi baleado.

A discussão começou quando um Monza branco raspou no Astra do advogado Pereira. O veículo estava parado enquanto Marcos conversava com sua namorada e Fábio Valente de Mendonça Júnior, tio de Tainá, na praça Marquês de Itanhaém, no Alto de Pinheiros.

Depois da leve colisão, o advogado, irritado, perseguiu o Monza com seu Astra. O tio de Tainá decidiu acompanhar Marcos em seu Kadett, que levava ainda a menina e o sobrinho Lucas, 2. O Monza foi avistado na praça Pan-Americana e foi fechado pelos perseguidores na praça Silveira Santos, esquina com a avenida Antônio Bartura Silveira.

Após a fechada, um ocupante do Monza, que seria Rodrigo Henrique Farrampa Guilherme, saiu armado e abriu fogo contra Pereira e o Kadett.




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