Chiquinho da Mangueira, deputado licenciado, vem sendo investigado por possível envolvimento com o tráfico de drogas. Polegar está preso em Bangu III e será ouvido na próxima terça-feira, junto com o também traficante Francisco Monteiro, o Tuchinha. Segundo agentes penitenciários, ambos foram visitados diversas vezes pelo secretário. No entanto, o livro que continha os registros das visitas foi queimado.
Em seu depoimento, Marina disse que Polegar queria entregar duas fotos suas a Chiquinho, para que estas fossem repassadas a um advogado, para tentar provar que ele não teve envolvimento na invasão de uma delegacia para o resgate de criminosos. Segundo Marina, o traficante fez isso porque considerava Chiquinho “pessoa idônea”.
Em fevereiro, o ex-comandante do batalhão, tenente-coronel Erir Ribeiro da Costa Filho, enviou documento à Secretaria de Segurança Pública informando que o secretário havia lhe pedido “uma trégua ao tráfico”. Chiquinho nega as acusações e alega que apenas pediu ao então comandante para evitar as incursões nas favelas em horário escolar.
Nesta quinta, o sargento PM Carlos Rodrigues Gomes Sátiro confirmou que o secretário lhe pediu para interceder em favor do comerciante Mauro Coroa, investigado por tráfico entre 1990 e 1991.
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