"Ele é um juiz enérgico, mas costuma agir de forma ponderada", descreveu o advogado criminalista Glover Rúbio dos Santos Castro, que atua em Lagarto e conhece o magistrado. "Defendo que a prisão deveria acontecer somente em último caso", afirmou Castro, manifestando desacordo com a medida imposta ao executivo Diego Dzodan por Montalvão. "Ele poderia usar até a condução coercitiva para esclarecimentos na PF, mas com a posterior liberação", argumentou o advogado.
Sem perfil no Facebook, ex-professor, com mais de 12 anos de magistratura e designado para o município desde o ano passado, o juiz de Lagarto não facilitou para a maior rede social do mundo. Conhecido na região por seu discurso humanista cristão, defensor da liberdade de imprensa, ele não quis comentar o caso. Em nota, informou que o processo corre em segredo de Justiça e a empresa teve três oportunidades para atender à Justiça, sofreu multas, mas não colaborou.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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