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Dermografismo - Dr. Leo Kahn

Também chamada de urticária dermográfica, é uma alteração cutânea...

Dr. Leo Kahn
26/02/2016 | 07:00
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Também chamada de urticária dermográfica, é uma alteração cutânea com liberação de histamina no local após uma picada ou arranhão.

O dermografismo sintomático acomete cerca de 2% a 5% da população mundial, sendo o fator desencadeante o trauma cutâneo direto. Surge depois de dois a cinco minutos, com duração de até três horas.

Os sintomas urticariformes são localizados, não ocorrendo manifestações sistêmicas. Em alguns indivíduos detectou-se um fator sérico de transferência (provavelmente IgE) e elevação da histamina plasmática.

Geralmente é confundido com uma reação alérgica ao objeto causador da condição por causar coceira quando, na realidade, é o ato de coçar que ocasiona o edema.

Outras formas de dermografismo:

Vermelho – Coceira repetida induz pequenos inchaços em forma de pontos que são mais proeminentes no tronco que nos membros, possivelmente associada à dermatite seborreica.
Folicular – Ocorrem pápulas urticárias passageiras, discretas, foliculares, em fundo eritematoso brilhante.

Colinérgico – Constitui 5% a 7% do total das urticárias. É mais frequente nos adolescentes e nos adultos jovens. Apresenta urticária com pápulas pequenas. Estas lesões predominam no tronco superior e nos braços. A urticária surge em dois a 30 minutos e dura de 20 a 90 minutos.

Retardado – Aproximadamente de três a oito horas após a resposta demográfica imediata, um inchaço quente, profundo e macio retorna ao mesmo local e persiste por até 48 horas. Esta forma é resistente à terapia convencional e é fortemente relacionada à urticária por pressão.

Precipitado ao Frio – O fator precipitante é a exposição ao ar frio. Surge em 30 minutos a três horas, sendo que as formas tardias em nove a 18 horas. Dura cerca de um a dois dias. Há uma sensação de queimação cutânea nas áreas acometidas, além de estarem presentes com frequência cefaleias, artralgias, febre, mialgias, calafrios, e leucocitose. A etiologia é desconhecida.

Por exercício – É raro, o fator precipitante é o exercício, ocasionalmente associado à ingestão de alimentos. Pode existir uma tendência, familiar. Ocorrem com o exercício pós-prandial. Os alimentos mais comumente envolvidos são aipo, crustáceos (principalmente camarão) e trigo. Surge em cinco a 30 minutos e pode durar de uma a três horas. O quadro clínico consiste em anafilaxia, podendo acompanhar-se de urticária e angioedema generalizados.

Familiar – Provavelmente herdado como um traço dominante autossômico.

Fatores de risco:

- Mastocitose sistêmica,

- Base imunológica em alguns pacientes,

- Drogas (por exemplo, penicilina),

- Picada de inseto,

- Infecção de Helicobacter pylori,

- Fatores psíquicos,

- Estresse,

- Síndrome hipereosinofílica.

Sinais e Sintomas:

- Edema,

- Calor,

- Rubor,

- Prurido.

Saiba mais:

- Use roupas largas que não rocem a pele.

- Não utilize buchas e esponjas ásperas na pele.

- Procure não realizar banhos longos e quentes.

- Dê preferência para toalhas macias, utilizando-as sem esfregar com força contra a pele.

- Mantenha a pele bem hidratada.

- Evite o estresse.

- Ingira alimentos leves ao se exercitar.

- O edema costuma aparecer dentro de minutos após a agressão cutânea, acompanhado de sensação de calor e prurido.

- Podem surgir edemas em outras regiões do corpo que não foram arranhadas, coçadas ou raspadas.

- A duração desses sintomas é de apenas alguns minutos (cerca de dez minutos).

- Procure seu médico.

* Se você tem dúvidas sobre saúde, envie um e-mail para leo.kahn@uol.com.br ou visite o site www.vivaintegral.com.br 




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