De acordo com os membros da comissão de avaliação foram avaliados, numa primeira etapa, 243 cursos que tiveram alunos inscritos no Exame de Ordem - o sistema de avaliação obrigatório para os bacharelandos que desejam exercer a advocacia. Na segunda etapa foram avaliados os cursos que participaram do Exame Nacional de Cursos (o "Provão") desde 1996, o que reduziu a lista para 176. A idéia original da OAB era divulgar uma relação de 100 cursos que justificassem a recomendação.
Para a OAB, a expectativa é que com a divulgação do selo de qualidade as faculdades se esforcem para investir na melhora dos cursos de Direito.
O presidente Nacional da OAB faz questão de observar que a divulgação do selo não significa uma campanha contra a abertura de novas faculdades. "Pelo contrário. Deseja, principalmente, primar pela qualidade dos cursos. A luta é contra o mau ensino", disse ele à Agência Brasil.
Ele afirma ainda que nenhuma instituição "está mais à vontade" para fazer essa avaliação do que a OAB", explicando que o ensino jurídico foi debatido em todas as conferências da Ordem, "sem exceção", desde a primeira, em 1958.
Há dez anos foi criada a Comissão de Ensino Jurídico e desde 1994 o Conselho Federal, por lei, examina os pedidos de criação de cursos de Direito.
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