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Hospitais investem para modernizar equipamentos
Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
24/05/2009 | 07:00
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Apesar da dificuldade de fazer da atividade algo rentável, hospitais da região buscam atualizar e modernizar equipamentos e instalações, o que ajuda a fidelizar clientes e a se diferenciar no mercado.

O Hospital e Maternidade Bartira, de Santo André, investe R$ 4 milhões em nova área de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), que deve ficar pronta até o início do ano que vem.

Para o diretor-geral, Marco Antonio Esposito, a equação para manter o hospital equilibrado financeiramente é ter qualidade sem elevar demais os preços. "Não adianta fazer um serviço excelente e cobrar valor que o convênio não possa pagar", avaliou.

O Cristóvão da Gama, também de Santo André, se programou para fazer melhorias que demandam R$ 7 milhões neste ano. Segundo o superintendente, Fernando Lourenção, é um projeto amplo, que envolve a troca de equipamentos da área de diagnósticos por imagem.

O executivo afirmou ainda que a expectativa é um crescimento da ordem de 10% no faturamento, para cerca de R$ 140 milhões no ano. E, mesmo com os conflitos comerciais, acredita que será possível alcançar 2% de rentabilidade.

A modernização de equipamentos e a adequação dos serviços de hotelaria também estão no alvo do Hospital Beneficência Portuguesa de São Caetano, que destina pelo menos R$ 4 milhões com esses objetivos.

O Hospital Assunção, de São Bernardo, deve gastar R$ 1 milhão para aprimorar a qualidade dos exames, entre outras melhorias.

O diretor-presidente, Luís Plínio Toledo, salientou que a empresa chegou a ser negociada no ano passado, mas a venda não se concretizou, "pela diminuição do crédito". Ele acrescentou que a atividade não chega a dar prejuízo, embora também não dê lucro.

FINANCIAMENTO - Toledo se queixou, por sua vez, da falta de financiamento de longo prazo para o setor. Lourenção faz crítica na mesma direção: "O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) não tem uma linha específica para a saúde suplementar, deveria haver um tratamento diferenciado para os hospitais particulares", afirmou.




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