"O cenário mudou da água para vinho, quando se consolidaram as perdas com a seca", diz Daniel Latorraca, gestor do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), lembrando que em dezembro os preços estavam deprimidos, em razão da grande
produção.
Além das intempéries, Flávio Roberto de França Júnior, diretor da consultoria Safras & Mercados, ressalta que a melhora no ambiente da economia mundial fez com que os investidores aumentassem a sua exposição ao risco e voltassem a apostar nas commodities, o que impulsionou os preços.
Com a soja cotada a US$12 por bushel e o milho a US$ 6 no mercado internacional, os preços desses grãos estão hoje num dos maiores níveis dos últimos anos e acima das médias históricas, avalia Aedson Pereira, analista de grãos da consultoria Informa Economics FNP. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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