Diego Cavalieri estava sentado no banco de reservas do estádio Barradão, em Salvador, quando o Palmeiras perdeu por 4 a 3 para o Vitória e foi rebaixado no Campeonato Brasileiro de 2002. Quatro anos depois, agora como titular, o goleiro volta a viver o drama de ver seu time do coração sendo ameaçado de rebaixamento.
“Dói ver um clube do tamanho do Palmeiras nessa situação”, disse Diego. Ele tem certeza, porém, que o desfecho desta vez será diferente. E por um simples motivo: a atual equipe, ao contrário daquela que foi rebaixada nas mãos de Levir Culpi, é muito unida. “Em 2002, o pau comia solto”, contou. “O tempo fechava direto”, revelou.
Por ética, o goleiro não revela o nome daqueles que se envolviam em brigas internas no time de 2002. Mas é sabido que o atacante Nenê (que depois foi jogar no Santos e hoje está na Espanha) era um dos mais detestados.
Os goleiros Marcos e Sérgio além do lateral-direito Arce (já aposentado), foram alguns dos poucos a chorar aquele rebaixamento. “O nosso time de hoje é bem mais unido. Todos se ajudam. Não tem vaidade”, afirmou Diego.
É por isso que o goleiro chegou a se incomodar quando lhe perguntaram ontem se ele era “um dos poucos a se salvar na temporada do Palmeiras”. Diego respondeu: “Não, nem penso nisso. Penso no Palmeiras. Eu só fico feliz quando todos aqui estão felizes. O Palmeiras é importante”, afirmou.
Com 43 pontos, o Palmeiras precisaria de mais dois para se livrar do rebaixamento, segundo o matemático Tristão Garcia. Faltam três rodadas. O próximo jogo é domingo, contra o Juventude, em Caxias do Sul.
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