As informações foram divulgadas em nota oficial pelo Ministério das Relações Exteriores. De acordo com o comunicado, a candidata brasileira ao TPI integra desde outubro de 1995 o Tribunal Regional Federal da 3º Região (São Paulo) e preenche os requisitos estabelecidos pelo Tribunal, como “elevada idoneidade moral, imparcialidade e integridade, além de notável saber jurídico e reconhecida competência em direito penal e processual”.
No comunicado, o governo ainda afirma que o Tribunal Penal representa um marco na evolução do direito internacional contemporâneo, ajudando a ordenar e a normatizar os novos impulsos da sociedade mundial no campo da promoção e proteção dos direitos humanos e da segurança internacional. “O tribunal é uma garantia de que não ficarão impunes os crimes que, por sua extrema gravidade, ferem os mais elementares padrões de civilização”, acrescenta a nota.
O TPI é um órgão de jurisdição penal criado pelo Estatuto de Roma que tem a função de julgar crimes guerra, contra a humanidade e genocídios. Os 81 países que ratificaram o Estatuto de Roma têm até este sábado para indicar um nome para ocupar o cargo de juiz. O Tribunal será composto por 18 juizes, com sede em Haia, na Holanda.
As informações são da Agência Brasil.
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