Diarinho Titulo
Boas Lembranças
Juliana Ravelli
Bruna Gonçalves
11/10/2009 | 08:00
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Quer coisa mais legal do que brincar e usar a imaginação à vontade? Andar de bicicleta, jogar bola, assistir a desenhos, pintar, se divertir com carrinhos, bonecas, ursinhos de pelúcia e jogos, pular corda, ler contos de fadas, criar teatrinhos... Tudo sem se preocupar em ter de trabalhar ou cuidar da casa.

Saiba que você só curtirá isso em uma fase da vida: a infância, época em que se aprende lições importantes, que o ajudarão a se tornar um adulto feliz e saudável. Ela dura cerca de 10 anos e passa muito rápido. Por isso, é necessário aproveitá-la ao máximo. Como? Brincando bastante, principalmente com gente da sua idade.

É lógico que não basta brincar para crescer bem. Durante a infância é preciso receber carinho, amor, respeito, alimentação correta, ter acesso à escola, saúde e nunca trabalhar ou sofrer violência.

LEMBRANÇAS - Se você pensa que vai esquecer todos os acontecimentos bons da sua infância, pode ficar despreocupado. Os adultos sempre lembram dos fatos que viveram quando eram crianças, principalmente os mais legais.

Para provar, o Diarinho conversou com um monte de gente famosa que, apesar de já ser grande, guarda boas lembranças da época em que se divertia bastante. Confira:

Consultoria de Rita Calegari, psicóloga do Hospital São Camilo, e Marina Genova, psicóloga.

ROGÉRIO CENI, 36, passou a infância bem feliz no Paraná, onde viveu até os 12 anos. Desde pequeno adorava praticar esportes, como tênis, vôlei e, claro, futebol. Quem pensa que o grande sonho de Rogério era apenas se tornar goleiro engana-se. "Meu objetivo de vida sempre foi ser feliz, mesmo quando criança", afirma. Mas é lógico que a bola era o brinquedo favorito dele. O jogador diz que, na sua época, a galerinha não era tão ligada nos desenhos que passavam na televisão, como acontece hoje. Do que sente saudade? "De viver a vida sem tantas preocupações e responsabilidades que um adulto tem, jogar futebol sem precisar vencer todos os dias e estar próximo da família."

Os irmãos DIEGO, 23, e DANIELE HYPOLITO, 25, davam sinais na infância de que seriam grandes ginastas. "Adorávamos brincar de fazer ginástica, subir em árvores e muros e, claro, assistir desenhos. Aprontávamos, mas nossa mãe não brigava, pois, para ela, o importante era brincar", conta Daniele. A brincadeira ficou um pouco de lado quando começaram a se dedicar aos treinos. Daniele começou aos 5 e Diego aos 7, em Santo André. "Tínhamos que conciliar com os estudos, mas não nos arrependemos da escolha. Era uma diversão para a gente", confessa a ginasta, que aos 10 anos se mudou com a família para o Rio de Janeiro, onde vive até hoje. "Nos adaptamos bem. Sempre foi um sonho e corremos atrás. Hoje temos dois bons profissionais na família, sendo cada um com suas qualidades", diz.

DH (vocalista), 22, e DAVE (baterista), 25, da banda Cine têm muitas lembranças da infância. "Era bem encrenqueiro, adorava brincar de bonecos em ação", conta DH. Naquela época, a música já fazia parte da sua vida. "Era fã de Michael Jackson e tentava até dançar, gostava também de Dominó e Polegar", relembra. Mesmo gostando tanto de música, ele queria ser cirurgião plástico ou diretor de arte. A infância de Dave não foi muito diferente. Desde pequeno curtia música. "Teve um show que passou na MTV em 1994 do Green Day (banda norte-americana) que me marcou bastante", conta Dave.

SABRINA SATO, 28, era a pior aluna da sala. Não era dedicada, ficava na turma do fundão e gostava de aprontar bastante. "Tenho várias histórias de expulsão, suspensão e advertência no colégio em Penápolis (cidade do interior de São Paulo). Nem no catecismo ficava quieta", conta a apresentadora do Pânico na TV! que desde pequena sonhava em ser famosa. E não era só na escola que Sabrina aprontava. As visitas tinham de estar espertas para as armadilhas em sua casa. Ela e o irmão mais novo preparavam algumas brincadeiras, como desligar o chuveiro e tirar o estrado da cama para as pessoas caírem.

A atriz PALOMA BERNARDI, 24, queria ser artista desde pequena. "Eu e minhas amigas preparávamos coreografias e ensaiávamos na frente do espelho para depois apresentar para os meus pais". Mas não dispensava um bom desenho, como Pica-pau, Ursinhos Carinhosos e Tom e Jerry. Aos 4 anos fez o primeiro comercial e depois não parou mais. "Aos 8 anos, dei início às aulas de teatro e aos 11 fiz a novela Colégio Brasil, no SBT", conta. Um dos acontecimentos que mais marcaram sua infância foi um comercial que gravou ao lado de Xuxa. "É o sonho de qualquer criança estar ao lado dela", diz Paloma, que guarda uma foto com a rainha dos baixinhos. Hoje a atriz é formada em Artes Cênicas e Rádio e TV. Depois de muitos testes, conseguiu chegar onde muitos desejam: uma novela das oito da Globo. "Estou superfeliz com a minha personagem, Mia, em Viver a Vida. É um sonho que está sendo realizado", diz a atriz que trocou São Paulo pelo Rio de Janeiro.

LUISA MICHELETTI, 26, lembra da infância que teve em contato com a natureza e com os bichos. "Andava a cavalo, gostava de ter bichinhos de pelúcia e não era muito fã de boneca", conta a VJ da MTV. Hoje, brincar nas ruas de São Paulo pode ser perigoso, mas, quando Luisa era pequena, a garotada se divertia bastante. "Podia ficar na rua que não tinha problema. Agora, as crianças não aproveitam e ficam apenas dentro de casa", afirma.




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