Dos itens pesquisados, 24 tiveram alta, oito registraram queda e dois permaneceram com os preços estáveis. Além do macarrão, as principais altas foram dos ovos brancos (7,16%), tomate (6,25%), frango resfriado (5,9%), fubá (4,84%), arroz (4,64%), pão francês (4,42%) e feijão (3,95%). As quedas ocorreram no preço da cebola (5,73%), banana (4,42%), alface (4,23%) e carne bovina de segunda (4,08%). Permaneceram estáveis o leite longa-vida e o creme dental.
A alta do arroz, segundo a pesquisa, foi puxada pelo fim dos estoques públicos e o aumento das importações. As cotações em dólar do produto pressionam o mercado interno. No período, o item foi encontrado, em média, a R$ 6,69 o quilo. A pouca oferta também foi o motivo que elevou o preço do feijão nas gôndolas dos supermercados do Grande ABC. Segundo a Craisa, o produto foi encontrado, em média, a R$ 1,71 o quilo.
Dólar – O vilão da inflação da segunda semana de novembro, o frango, voltou a subir na semana passada e já é encontrado, em média, a R$ 2,38 o quilo. A alta do milho continua exercendo pressão nos preços do produto. Segundo a Craisa, o quadro só vai melhorar com a importação do cereal. Mas, se a moeda norte-americana se mantiver em alta, o consumidor não sentirá o preço do frango resfriado cair.
As oscilações do câmbio também influenciaram os preços dos derivados de soja, o óleo e a margarina, que são encontradas custando, em média, R$ 2,46 a lata de 900 ml e R$ 2,34 o pote de 500 g.
O tomante, que também vem de alta na semana anterior, manteve a tendência. De acordo com a pesquisa da Craisa, a oferta do produto ainda não foi normalizada, possibilitando novas altas.
Entre os grupos de produtos, o de alimentos foi o que liderou as altas, com 2,02%, seguido pelo grupo dos hortigranjeiros, com elevação de 1,97%, e pelo de limpeza doméstica, que subiu 1,2%. O grupo de higiene pessoal foi o único que apresentou retração, de 0,95%.
A queda desse último grupo foi puxada pela redução do preço do papel higiênico (2,69%). O sabonete foi na contramão e subiu 0,37%.
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