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Governo tenta retomar trabalhos no Congresso
Do Diário OnLine
Com Agências
18/03/2001 | 21:11
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Com quase um mês passado desde a eleição para os presidente do Congresso e da Câmara, o governo tenta a partir desta terça-feira retomar as votações no Legislativo. Mas a pauta não deve ter assuntos polêmicos, já que as feridas abertas na base com a disputa entre PMDB e PFL pelas lideranças na Casa ainda não garante vitórias do Planalto. A campanha da oposição pela CPI da Corrupção deve ser outro obstáculo.

O líder do governo na Câmara, Arnaldo Madeira (PSDB-SP), alertou neste domingo que não adianta partir para um enfrentamento e ter questões polêmicas derrotadas em plenário pela falta de apoio dos partidos da base.

Os presidente do Congresso, Jader Barbalho (PMDB-PA), e da Câmara, Aécio Neves (PSDB-MG), farão reuniões com lideranças partidárias para tentar impulsionar os trabalhos de deputados e senadores. Neves tenta finalmente instalar as comissões permanentes da Câmara, que sofrem por um impasse entre os partidos para a escolha dos presidentes. Jader tem como missão criar clima no Congresso para votar e aprovar cerca de dez medidas provisórias na sessão de quarta-feira.

Guerra fria - Esta semana deve ter novos lances da batalha pessoal entre o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) e seu desafeto assumido Jader Barbalho. ACM, que parou de atacar diretamente o presidente Fernando Henrique mas mantém sua metralhadora apontada para o rival político, deve assinar nesta semana o requerimento para aprovar a CPI da Corrupção - que inclui em sua pauta investigações sobre denúncias de desvio de verbas do Banpará durante a gestão do então governador paraense Jader.

A assinatura de ACM pode formalizar a demissão do presidente da Eletrobrás, Firmino Sampaio - um dos últimos carlistas a guardar cargos dentro do governo. O Planalto declara como inimigos públicos aqueles que assinam o requerimento, mas ACM afirma que não vai recuar.




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