Brasil e Estados Unidos chegaram à disputa final da Copa das Confederações, hoje, às 15h30, no estádio Ellis Park, África do Sul, de forma distinta.

No lado verde e amarelo (que pode conquistar o campeonato pela terceira vez), a sensação de cumprir a obrigação novamente foi a tônica, mesmo com toda dificuldade de bater a anfitriã África do Sul na semifinal, por 1 a 0, com gol salvador de Daniel Alves, aos 42 minutos do segundo tempo. Já o time da terra do Tio Sam foi tido como a maior surpresa do torneio, e causou grande alvoroço ao ter eliminado a favorita Espanha, por 2 a 0, nas semifinais.

Ambas as equipes se enfrentaram na fase de classificação. Mesmo com quatro titulares poupados, o Brasil venceu facilmente por 3 a 0. Mas agora o clima é outro, e os comandados do técnico Dunga sabem que provavelmente enfrentarão um adversário fortalecido e pronto para surpreender novamente.

Com isso, todos adotam o velho discurso da humildade para explicar as principais expectativas para a partida. O meia Kaká lembra da aplicação tática do rival, que não deve cometer novamente os mesmos erros em campo.

"Com certeza agora mudará toda dinâmica. Os Estados Unidos vão consertar os erros que cometeram no primeiro jogo. Eles vêm com a motivação reforçada de chegar a uma final quando a maioria não esperava, de tentar vencer o Brasil. E nosso time, claro, tem a motivação de ser campeão mais uma vez. Vamos redobrar a atenção em campo para tudo sair conforme o planejado nos treinamentos", comentou o jogador

O técnico Dunga vai levar a campo hoje oito virtuais titulares da seleção no Mundial de 2010. As vagas em aberto estão na lateral direita, posição em que Maicon e Daniel Alves prometem uma disputa acirrada até o ano que vem; na lateral esquerda, hoje mais para André Santos; e no meio, com vantagem de Ramires sobre Elano.

"O Brasil não veio à África do Sul para passear ou fazer número. Nossa equipe entra em todas as competições com objetivo de vencer", declarou o treinador. (com Agências)