``Ao curso das últimas décadas, a perda do sentido de Deus coincidiu com o avanço de uma cultura niilista, que empobrece a existência humana, como os da família e do respeito à vida', afirmou o Papa diante de cerca de dez mil peregrinos.
``Graças a uma metodologia de indiferença muito sutil, se chega a fazer passar todos os comportamentos como se fossem normais, de maneira que sejam suprimidos problemas morais de qualquer tipo', afirmou o pontífice.
``Se exige paradoxalmente que o Estado reconheça como direitos comportamentos que atentam contra a vida humana. Além disso, o desprezo cada vez maior pelo outro, em particular pelos diferentes, os estrangeiros, os doentes e menos capazes, suscita interrogaçoes à nossa consciência de cristaos', disse Joao Paulo II.
Ao fazer um apelo às ``responsabilidades dos cristaos' para lutar contra essa ``cultura necrófila', o Papa pediu a todos que contribuam para assegurar uma ``alma' a uma sociedade construída à ``medida do homem'.
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