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Vereadores aderem aos blogs para alcançar eleitores
Elaine Granconato
Do Diário do Grande ABC
03/03/2010 | 07:42
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Dos 17 vereadores da Câmara de Diadema, dois resolveram investir em blogs para alcançar os eleitores. Parlamentares de primeiro mandato, José Edmilson Pereira da Cruz, o Pastor Edmilson (PRB), e Talabi Fahel (PSC), saíram na frente de veteranos na Casa e investiram nos avanços da inclusão digital à disposição dos internautas.

O próximo passo, porém, será aderir à nova onda tecnológica e fenômeno dos microblogs, o Twitter, que no começo deste ano registrou a média de 50 milhões de twitees por dia, número que representa 600 postagens por segundo, de acordo com pesquisa recente. "Sem dúvida, estamos vendo isso", garantiu Talabi, que depois do vereador Lauro Michels (PSDB) é o segundo mais novo em idade no Legislativo.

Para Edmilson e Talabi, o objetivo é ampliar o contato com a população, além de colocar dados e informações sobre os vereadores e seus desempenhos na Câmara. Também há canal aberto para sugestões e propostas para aprimoramento do mandato. "A interatividade com o público é uma forma de mostrar o nosso trabalho", defendeu o pastor, que tinha em seu blog, até ontem, 90 seguidores, entre os quais, o vereador Orlando Vitoriano (PT). "A maioria eu não conheço", acrescentou.

Os blogs trazem os perfis pessoais de cada vereador. No caso de Talabi, o parlamentar não postou nenhum comentário ou texto de sua autoria. "Realmente é algo que preciso providenciar", afirmou, sem convicção. Por outro lado, o internauta se atrapalha com os números de indicações (233), requerimentos (68) e projetos (cinco) postados. E o socialista-cristão mostra-se corajoso: traz um ícone para o eleitor opinar sobre o seu mandato - até agora, apenas um internauta se manifestou.

Ao contrário de Talabi, o Pastor Edmilson possui, além do blog, site próprio.

Célio Lucas de Almeida, o Célio Boi (PSB), mantinha um blog antes da campanha eleitoral. "Deixei de alimentá-lo", justifica-se, ao ressaltar a substituição por um site.

Indagado se não iria aderir ao Twitter, Célio Boi foi taxativo. "Nem sei como faz isso. Na minha infância, a gente se comunicava com sinal de fumaça", brincou.




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