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Vices perdem favoritismo na sucessão
Cynthia Tavares
Especial para o Diário
01/08/2011 | 07:51
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Logo após o pleito de 2008, os vice-prefeitos de Ribeirão Pires, Edinaldo de Menezes, o Dedé (PPS), e de Rio Grande da Serra, Helenice Arruda (PTB), eram apontados como favoritos para sucessão de Clóvis Volpi (PV) e Adler Kiko Teixeira (PSDB), respectivamente. Dois anos depois, o quadro mudou.

Aos poucos, os vices começaram ganhar concorrentes dentro do grupo governista, provenientes do primeiro escalão municipal. Titulares de pastas estratégicas na administração começaram a ter notoriedade no meio político e angariar respaldo dos chefes dos Executivos.

Dedé ganhou companhia de Nonô Nardelli (PR), secretário de governo, e Rosi de Marco (PV), comandante da Pasta de Educação e Inclusão Social na corrida pela indicação de Volpi. O prefeito não deu prazo para anunciar quem foi o escolhido. "A democracia é assim, o que é muito bom. O processo de escolha é dessa maneira mesmo, vejo com absoluta tranquilidade", afirmou o popular-socialista.

De acordo com ele, sua indicação ao Paço é antiga porconta de sua história na política municipal. "É condição natural, tendo em vista que já fui vereador, líder do governo, presidente da Câmara e vice", declarou. Dedé ressaltou que sua proximidade com Volpi não interfere na atual conjuntura. "Ele (prefeito) é de extrema importância nesse processo. O relacionamento conta, mas politicamente é igual para nós três. A única diferença é que o Nonô e a Rosi são subordinados dele", analisou.

Enquanto Dedé vive clima de indefinição, Helenice já tem seu papel muito bem definido nas eleições do ano que vem. A petebista abriu mão de sua candidatura em prol do secretário de Obras, Gabriel Maranhão (PSDB).

A decisão foi tomada após uma conversa no gabinete de Kiko. "Resolvemos que não haveria divisão no grupo governista. Foi uma decisão da base aliada. A maioria achou que o melhor nome seria ele (Maranhão) e a maioria sempre vence. A verdade é que não fui escolhida", contou Helenice.

A vice admitiu que sofreu para assimilar o fato de ter sido preterida. "No primeiro momento foi muito difícil, mas eu entendi. O grupo precisa ir unido e por isso estou satisfeita", ressaltou. O partido dela ficará com a vice na chapa majoritária. A dobradinha PTB-PSDB na disputa pelo Paço teve início entre Kiko e ela, no ano de 2004.




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