A cantora não foi à quadra para participar da festa do campeonato, a pedido da escola, porque o espaço, na zona norte do Rio, ficou lotado mas a ela estará no Desfile das Campeãs, sábado, 12.
Logo após a apuração, o irmão Caetano Veloso, que desfilou em um carro com outros artistas, como Ana Carolina, Adriana Calcanhotto e Zélia Duncan, fez um vídeo comemorativo em que festejou: "A Mangueira é onde o Rio é mais baiano, então tinha que ganhar com Maria Bethânia".
Apuração
A disputa pelas primeiras colocações entre Mangueira, Salgueiro e Portela, que perdurou por grande parte da apuração, levou os torcedores em uma viagem no tempo a antigos carnavais, quando as três agremiações, mais a Império Serrano (hoje na Série A), eram conhecidas como "as quatro grandes do Rio".
Na apuração desta quarta-feira, o Salgueiro e a Mangueira ficaram juntos até o quesito final, Alegorias e Adereços. O Salgueiro então perdeu dois décimos, o que inviabilizou a vitória. Com perdas em Enredo, Mestre-Sala e Porta-Bandeira e Comissão de Frente, a Portela acabou ficando em terceiro; atrás da Unidos da Tijuca.
Este ano, a avaliação contou com seis novos jurados e o julgamento foi mais criterioso. Não se viu a sequência sem fim de notas dez de anos anteriores. Resignada, Regina Celi Fernandes, presidente do Salgueiro, foi diplomática ao receber o resultado. "Jurado é feito para julgar e a gente, para aceitar", limitou-se a dizer. Já o presidente da Beija-Flor, Farid Abrahão David, não aceitou bem as notas. "Estou com muita vontade de contratar os jurados de Enredo e Fantasia porque eles devem entender mais de carnaval do que a gente, pelas notas que deram."
A homenagem a Bethânia, que fechou o carnaval na avenida, foi redentora para a Mangueira, que vinha de carnavais menos competitivos desde 2002. Naquele ano, a agremiação conquistou o primeiro lugar com um enredo sobre o Nordeste. Em 2015, terminara em 10º lugar (são 12 escolas); em 2014 e em 2013, em oitavo. Nos anos 2010, a melhor colocação havia sido em 2011, um terceiro lugar, e também uma homenagem, dessa vez ao compositor mangueirense Nelson Cavaquinho (1911-1986).
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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