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Sepultura toca em rodeio de São José dos Campos
Everaldo Fioravante
Do Diário do Grande ABC
25/05/2002 | 16:41
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Os roqueiros do Sepultura tocam às 23h deste domingo na festa country Vale Fest 2002, em São José dos Campos (km 156 da Via Dutra). Eles fecham o evento que apresentaria (de quarta-feira até este sábado) artistas como o caipira Dalvan, o romântico Leonardo, a dupla Rionegro e Solimões, os forrozeiros modernosos do Falamansa e o superpop Jota Quest. Ingressos a R$ 20 (informações pelo telefone 0xx12 3937-7151).

“A participação de uma banda como o Sepultura em um evento desse gênero é incomum. Acho que será interessante ter como público tanto roqueiros como o pessoal de chapéu de caubói”, disse o baterista Igor Cavalera. Questionado se fãs do Sepultura não teriam preconceito de comparecer a um ambiente country, Igor afirmou: “Os fãs querem é ver a gente. Para eles será ótimo porque o Vale Fest é um grande evento e tem uma estrutura maior do que a dos nossos shows”.

O Sepultura fará hoje mais uma apresentação da Sepulnation Tour, do recente CD Nation, o segundo com o vocalista norte-americano Derrick Green (o primeiro com o sucessor de Max Cavalera foi Against, de 1998). O álbum foi lançado em março de 2001 e a turnê passou, por exemplo, por países da Europa, Estados Unidos e Japão, além de cidades brasileiras.

Já para o próximo CD, o Sepultura deu alguns passos. “Temos uma música pronta e começamos outras duas”, disse Igor.

A banda continua sem gravadora, isso desde que rompeu com a gringa Roadrunner, em julho passado, na qual ficaram 13 anos. O fim do contrato ocorreu de forma tumultuada. À época foi divulgado que a Roadrunner alegou a baixa vendagem dos álbuns Against e Nation como a razão do término da parceria. Já o Sepultura divulgou na ocasião que saiu da gravadora por insatisfação com a divulgação de Nation.

Quando assinaram com a Roadrunner, em 1988, o Sepultura iniciava sua melhor fase, a qual nos anos 90 revelaria a banda como uma das mais importantes de heavy metal do mundo. Ainda inexperientes, assinaram um contrato para sete discos.

“O contrato com a Roadrunner serviu como lição. Então agora estamos negociando com outras gravadoras com muita calma. E essa é uma época musicalmente boa para nós, porque sem gravadora não somos obrigados a fazer discos em seqüência e podemos trabalhar da maneira como achamos melhor”, afirmou Igor. Quanto às vendagens de Against e Nation, o baterista diz que ainda não tem os números.




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