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Cuba nega vistos para dissidentes que iam a Europarlamento
Das Agências
04/07/2002 | 11:55
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O governo cubano negou visto de saída para quatro dissidentes cubanos que iam participar nesta quinta-feira de um seminário no Parlamento Europeu, em sua sede em Estrasburgo (Leste da França), denunciaram a deputada européia Cecilia Malmström e outros participantes do debate.

Osvaldo Alfonso Valdés, Wilfredo Vallín Almeida, Fernando Sánchez López e Adolfo Fernández Sainz não puderam ir ao debate sobre "Como democratizar Cuba a partir do interior", lamentou "profundamente" o presidente da Câmara Européia, Pat Cox.

A recusa do governo cubano a conceder vistos de saída aos dissidentes "não pode ser interpretada como um sinal positivo" do regime castrista por parte da União Européia (UE), segundo Cox.

"A recusa a conceder vistos de saída a estes democratas cubanos é outro exemplo dos abusos sistemáticos aos direitos humanos cometidos em Cuba. A insistência de Castro no "eterno socialismo" é outra forma que o regime tem de atacar a oposição, declarou o parlamento liberal sueco.

Na semana passada, o parlamento cubano aprovou por unanimidade a modificação da Constituição que consagra o regime socialista vigente como "irrevogável", em vez do anterior "intocável".

O embaixador de Cuba em Bruxelas, René Mujica, disse numa carta enviada a Malmström que as razões da realização do seminário "são uma ofensa para o povo cubano", que "sabe muito bem como exercer" seus direitos democráticos. Ele afirmou que 98% dos eleitores e o parlamento por unanimidade se mostraram a favor de "reforçar a proteção constitucional da democracia socialista".




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