Essa é a quarta interdiçao da ponte, por onde passam 9 mil veículos por dia, em pouco mais de dois anos. A primeira ocorreu em setembro de 1996, quando um caminhao com excesso de peso trincou as vigas do vao central; a segunda foi em novembro de 1997, para a concretagem do novo piso, mas naquele mesmo mês um dos pilares também foi atingido por uma embarcaçao, provocando vários meses de interdiçao e desvio do tráfego, com sérias complicaçoes para as cidades da regiao, que possuem economia interligada.
Técnicos do DER fizeram vistoria no local e agora estudam quais as medidas de recuperaçao e o tempo que a obra exigirá. O acidente demonstra a dificuldade de convivência entre o tráfego rodoviário e hidroviário.
As embarcaçoes cargueiras que trafegam pelo rio Tietê nos últimos anos já provocaram diversos acidentes. Num deles foi derrubada a ponte de Anhembi e em outros provocaram avarias nas pontes da SP-225 e SP-333. A subseçao da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Pederneiras distribuiu nota de protesto, cobrando rigor na apuraçao do acidente, puniçao aos responsáveis e a colocaçao de balsas gratuitas para a travessia do rio enquanto durarem as obras de recuperaçao da ponte.
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