De acordo com a ata da reunião, divulgada nesta quinta-feira, o Copom estima que nos meses de junho e julho deverá ocorrer um aumento maior nos preços do que aquele que foi registrado em maio, devido à alta do dólar.
Essa mesma turbulência no mercado impediu o Comitê de reduzir a taxa básica de juros da economia, a Selic. Ela foi mantida em 18,5% ao ano, mas com viés de baixo — indicativo de que a taxa pode ser revista para baixo antes da próxima reunião.
"À medida que o mercado financeiro se normalize, com estabilização dos preços dos ativos e da taxa de câmbio em patamares refletindo mais adequadamente os fundamentos da economia, será reforçada a perspectiva de queda da inflação para os próximos 18 meses, o que poderá permitir a redução da taxa de juros", diz a ata.
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