O corpo foi encontrado pelo filho José Decabo Zobra. De acordo com o boletim de ocorrência, Zobra teria chegado na casa da mae por volta das 16h30 do sábado. As chaves da casa estariam desaparecidas, mas ele nao deu falta de nenhum objeto. Amélia morava sozinha e, segundo uma das vizinhas, que prefere nao se identificar, costumava queixar-se de solidao. "Ela gostava de fazer novas amizades e levava muita gente para dentro da casa dela", disse a moradora.
Na vizinhança, Amélia era conhecida como uma pessoa boa, que gostava de se relacionar com todos. Graça Ruiz, de 31 anos, tinha o hábito de se comunicar com Amélia pelo muro de casa. "Como nós duas morávamos sozinhas, uma fazia companhia para outra", contou. Graça cumprimentava Amélia todos os dias antes de ir trabalhar. Na sexta-feira, acordou atrasada e acabou saindo sem falar com a vizinha. "Percebi que havia alguém no quintal, mas estava com pressa", relatou.
Apesar da proximidade com a delegacia, os moradores acreditam que nao têm segurança. Relatos de assaltos dentro de casa sao comuns. Josefina Andrade morou no prédio ao lado da casa de Amélia e conta que ladroes já invadiram seu apartamento. Para Vivaldi Gil, morador da rua há 20 anos, o local nao pode mais ser chamado de seguro. "Já foi o tempo que tínhamos tranqüilidade", afirmou.
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