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Executivo pode ter sido enterrado vivo em R.Preto (SP)
Do Diário OnLine
25/02/2003 | 19:21
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Laudo do Instituto Médico Legal (IML) aponta que o executivo Carlos Alberto de Souza Araújo, encontrado morto na última segunda-feira em uma fazenda da região de Ribeirão Preto (interior de São Paulo), pode ter sido enterrado vivo. O exame cadáver encontrou terra nos pulmões do cadáver. Quando foi encontrado, o corpo estava enterrado com os pés atados.

O principal suspeito pelo crime é o usineiro Alexandre Titoto, que teria assumido o assassinato em depoimento informal e indicado à polícia o paradeiro do corpo de Araújo. O executivo desapareceu no domingo, quando foi ao escritório de Titoto para tratar de negócios. Os dois teriam se desentendido por conta de dívidas que o usineiro teria com a vítima.

A família do executivo diz que o desentendimento surgiu pela compra de um carro importado. Os parentes afirmam que Araújo comprou um veículo em dólar e o passou para o nome de Titoto sem cobrar nada. O pagamento seria feito no domingo, quando ocorreu o assassinato. Além de rastros de sangue, a polícia encontrou dois cheques preenchidos, um de R$ 405 mil (rasgado) e outro de R$ 620 mil (intacto, ainda no talão), no escritório do usineiro.

Titoto teria assassinado Araújo no escritório e lavado o cadáver até a fazenda Barra Grande, em Serrana, de propriedade de seu irmão, Ricardo Titoto. O corpo tinha sinais de pancadas na cabeça e os pés estavam amarrados. Um pedaço de pau e uma camisa estavam enterradas ao lado do cadáver. O laudo do IML apontou que Araújo morreu por asfixia mecânica, lesão adicional difusa e traumatismo craniano.

O usineiro, um dos diretores da Usina Ipiranga, está preso no 1º Distrito Policial de Ribeirão Preto. A Justiça do município decretou a prisão temporária de Alexandre Titoto, que deve depor oficialmente sobre o crime ainda esta semana.




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