A procuradoria havia pedido um ano de prisao com direito a sursis para o ex-diretor técnico britânico, Patrick Head, e para o engenheiro responsável pela concepçao do carro de Senna, Adrian Newey.
Em primeira instância, o próprio Frank Williams, dono da escuderia, foi absolvido pelo tribunal de Imola. Head e Newey, condenados a um ano, entraram logo com um recurso.
Além de Williams, Head e Newey, os três outros acusados eram Federico Bendinelli, administrador da Sagis, empresa responsável pelo circuito, Giorgio Poggi, e o belga Roland Bruynsereade, representante da Federaçao Internacional de Automobilismo (FIA) e encarregado da aprovaçao do circuito. Todos eles foram absolvidos.
O piloto brasileiro e tricampeao do mundo (1988, 1990 e 1991) Ayrton Senna morreu em 1994 ao volante da Williams-Renault que bateu em alta velocidade contra um muro do circuito de Imola, depois de ter saído da pista na curva de Tamburello, durante o Grande Prêmio de San Marino.
Segundo a acusaçao, a quebra da barra de direçao do carro de Ayrton Senna teria causado o acidente. A defesa sustenta que a coluna funcionava no momento em que o carro saiu da pista e que a ruptura foi devida ao acidente.
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