Os pais defenderam a Pirelli por muitos anos, principalmente na época áurea do clube, nos anos 1980, quando a cidade era considerada a capital do esporte amador. Ela, Mariza, na equipe de vôlei. Ele, Silvio Malvezi, no basquete. Da convivência dos treinos, surgiu a empatia, o namoro, o casamento e... Gabriel. Gabriel Oliveira Malvezi que, aos 16 anos, veste a camisa do São Caetano.

Neste momento, Gabriel - e os pais corujas - vivem ansiosos. É que o garoto foi escolhido para fazer testes na seleção Infanto-Juvenil, e ontem se apresentou para fase de treinos em Saquarema, no Rio.
Será a primeira vez que Gabriel vestirá a camisa do Brasil, como seus pais a colocaram no peito em várias ocasiões, com chances de disputar o próximo Sul-Americano do Chile.

E entre o pai basqueteiro e a mãe, Gabriel optou pelo vôlei. Por quê? "Não sei explicar. Há seis anos alguma coisa me chamou para o vôlei, e em 2002 iniciei no São Caetano, onde estou até hoje. Tentei a peneira do Santander, em 2006, mas não fui aprovado", diz o atleta no alto de seu 1,96 m, e que conta com o apoio dos pais. "Meu pai nunca fez questão que eu optasse pelo basquete, e tampouco minha mãe tentou direcionar minha carreira. Mas eles me dão toda a força e transmitem os conselhos de suas vivências".