Seus dois filhos, Alexis e Cristian, de 20 e 24 anos respectivamente, também não abrem mão dos ares gregos. Nesta sexta, o mais velho embarca para a Europa já com ingressos garantidos para conferir a abertura dos Jogos Olímpicos e algumas disputas do Brasil no vôlei, na natação e no atletismo – seus esportes preferidos.
Mas para a família Kambourakis os encantos gregos vão muito além de Atenas. A começar pela ilha de Santorini, a menina dos olhos de Vera Lúcia, devido à topografia singular provocada pelo maior abalo sísmico já registrado na história, que fez o centro da ilha ir para o fundo do mar. “Você vê toda a ilha recortada, como um caldeirão. Além disso, o branco das casas construídas em volta do vulcão contrasta com o vermelho das montanhas e o azul do mar.”
Thalassinos, por sua vez, destaca a cidade medieval de Rhodes, com seus castelos, igrejas e muralhas de uma linda fortaleza. Entre suas ilhas prediletas estrelam as ruínas de Creta – berço da lenda do Minotauro (monstro mitológico metade homem metade touro, que habitaria a gruta de Cnossos); os templos de Meteora e mosteiros do monte Athos. “Olímpia também está em evidência e é um lugar maravilhoso para se visitar”.
Sua cidade natal, no entanto, nunca fica de fora do seu roteiro de atrações turísticas. “No final da viagem, sempre vamos para a Macedônia”, conta Kambourakis, lembrando que em Kavala ficam as ruínas da cidade antiga de Philippi, pai de Alexandre Magno. Próximo de Kavala, a menos de uma hora de barco, também chega-se à ilha de Thassos, que Kambourakis define como “um paraíso flutuante maravilhoso”. “Ao contrário das outras ilhas, Thassos tem muito verde, que contrasta com o azul-turquesa do mar”, conta o químico de São Bernardo, que também confessa adorar a dança e a diversificada comida grega, muito bem representada em pratos como o moussaka (espécie de lasanha de berinjela com batata, carne de carneiro moída e creme branco), o original churrasco grego e o horiatiki, salada grega que leva tomate, pepino, pimentão doce, azeitonas e muito azeite grego. Na Macedônia, o prato costuma vir acompanhado de pão e um queijo chamado feta, feito com leite de ovelha.
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