Os moradores, insuflados por traficantes, montaram barricadas em uma rua de classe média próxima à favela, onde incendiaram um ônibus. Outro transporte público e orelhões foram apedrejados. De acordo com a polícia, motorista e cobrador foram espancados.
Um grupo de cerca de 30 pessoas invadiu e depredou as dependências do hospital particular Santa Maria Madalena, localizado na Rua Mestre Rodrigues, no Tauá. Os pacientes entraram em pânico.
Rodrigo Otavio da Silva Costa, 19 anos, foi preso quando tentava se esconder no CTI do hospital. Na operação foram apreendidas armas, munições, uma granada e um morteiro, além de capuzes e fardas do Exército. Os policiais também apreenderam 122 trouxinhas de maconha e 87 de cocaína.
Nesta manhã de sexta-feira, o clima voltou a ficar tenso próximo à favela. Viaturas que se dirigiram para fazer o policiamento no local foram atingidas por pedradas. Durante a tarde, um explosivo de fabricação caseira foi atirado em um carro da polícia. Não houve feridos.
O Secretário de Segurança Pública do Estado, coronel Josias Quintal, quer receber, às 14h, uma comissão de moradores da Praia da Rosa, na Ilha do Governador. Ele quer avaliar as queixas da população.
O relações-públicas da Polícia Militar, tenente-coronel Luís Antônio Cortes, declarou que "uma patrulha da PM teria sido recebida a tiros (na Praia da Rosa). Não nos parece verdadeira a afirmação de que polícias militares entraram na favela atirando. Mas ainda estamos investigando o caso."
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