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O general venezuelano Alberto Müller Rojas, que foi um dos principais homens de confiança do presidente Hugo Chávez mas que se distanciou do "processo revolucionário", morreu na madrugada deste sábado aos 75 anos.
Müller, considerado um dos "ideólogos" do PSUV (Partido Socialista Unido da Venezuela, governista), anunciou em março passado um distanciamento de Chávez e declarou na ocasião que o momento do "processo revolucionário" era "péssimo".
"Está péssimo. Tudo o que está acontecendo não é saudável para o processo revolucionário (...) Temos que falar de socialismo, não de pessoas, nem de etiquetas", declarou o general da reserva à imprensa. Na mesma entrevista, disse que era raro ser ouvido pelo presidente.
Müller ocupou vários cargos militares e políticos desde a chegada ao poder de Chávez em 1999, entre eles a vice-presidência do PSUV. Durante a campanha presidencial de 1998 foi chefe de comando do agora presidente.
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