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Minério, soja e milho puxam aceleração do IPA em janeiro, afirma FGV
28/01/2016 | 08:55
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Na passagem de dezembro para janeiro, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), apurado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), acelerou de alta de 0,39% para avanço de 1,14%, com forte contribuição do grupo Matérias-Primas Brutas, que passou de deflação de 0,31% para avanço de 0,85% no período.

No estágio inicial da produção, os principais responsáveis pelo aumento do ritmo de alta foram soja em grão (de -2,59% para 1,83%), minério de ferro (de -8,57% para -3,44%) e milho em grão (de 1,51% para 9,68%). No sentido contrário, os destaques de baixa são aves (de 2,39% para -2,48%), cana-de-açúcar (de 3,30% para 1,39%) e mandioca (de 12,23% para 4,71%).

O índice referente a Bens Intermediários dentro do IPA também saiu de taxa negativa de 0,02% em dezembro para alta de 0,69% em janeiro. O principal responsável pelo movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura (de 0,29% para 1,06%). O índice de Bens Intermediários (ex), que desconsidera o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, avançou 0,87% em janeiro, contra queda de 0,10%, em dezembro.

O índice relativo aos Bens Finais acelerou de 1,39% no último mês de 2015 para 1,84% no primeiro mês de 2016. Influenciou o resultado o comportamento do subgrupo bens de consumo não duráveis exceto alimentação e combustíveis, (de -0,18% para 1,21%). O índice de Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, teve avanço de 1,10%, ante alta de 0,77% em dezembro.

Principais influências

De acordo com a FGV, a lista de maiores influências de alta no IPA de janeiro é composta por milho em grão (de 1,51% para 9,68%), soja em grão (de -2,59% para 1,83%), tomate (de 1,98% para 37,47%), álcool etílico hidratado (de 3,71% para 6,77%) e mandioca (de 12,23% para 4,71%).

Já na lista de maiores influências isoladas de baixa estão minério de ferro (de -8,57% para -3,44%), aves (de 2,39% para -2,48%), aves abatidas e frigorificadas (de 0,43% para -1,63%), latas de alumínio para embalagem (de -4,69% para -5,83%) e leite in natura (de -0,04% para -0,63%).




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