Política Titulo Novo mandato
Reali será reeleito à
frente do Consórcio

Prefeito de Diadema tem apoio de Luiz Marinho, Oswaldo
Dias, Kiko Teixeira e José Auricchio para presidir entidade

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
31/01/2012 | 07:58
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O prefeito de Diadema, Mário Reali (PT), será reeleito na segunda-feira para o segundo mandato à frente do Consórcio Intermunicipal. O petista tem o apoio de quatro chefes dos Executivos da região: Luiz Marinho (PT), de São Bernardo, Oswaldo Dias (PT), de Mauá, José Auricchio Júnior (PTB), de São Caetano, e Adler Kiko Teixeira (PSDB), de Rio Grande da Serra.

"Há simpatia dos prefeitos pela continuidade", reconhece Reali, que comentou não ter conseguido contatar os prefeitos Clóvis Volpi (PV), de Ribeirão Pires, e Aidan Ravin (PTB), de Santo André, para discutir a sucessão na entidade. Ambos não retornaram aos contatos do Diário.

Reali despontou como favorito à continuidade no fim do ano, quando Marinho e Oswaldo declararam voto no correligionário de Diadema. Nos bastidores, os demais prefeitos tentaram articular a indicação de Auricchio ao posto, já que o gestor de São Caetano não teria de encabeçar campanha à reeleição municipal - o petebista sinaliza lançar a assessora especial de Ação Social, Regina Maura Zetone (PTB).

Auricchio, no entanto, está disposto a participar ativamente da corrida eleitoral em São Caetano, que promete ser bastante acirrada. O vereador Paulo Pinheiro (PMDB) deixou o bloco governista com a pretensão de concorrer ao Palácio da Cerâmica e o apoio de Auricchio a Regina Maura pode ser fundamental para a continuidade ao governo do PTB.

Ao contrário de Auricchio, Reali terá de passar por novo teste nas urnas em outubro. Além dele, Marinho, Oswaldo e Aidan concorrerão à reeleição em seus municípios. Volpi já inclinou coro ao vice-prefeito Edinaldo de Menezes, o Dedé (PPS), e Kiko projeta lançar o secretário de Obras, Gabriel Maranhão (PSDB), à sua sucessão.

O próximo passo de Reali será buscar o consenso, junto a Volpi e Aidan, para se manter à frente do Consórcio. A conversa com a dupla deve ocorrer somente na segunda-feira, quando acontece a eleição entre os sete prefeitos. Historicamente, a entidade elege seu comandante por unanimidade.

Caso Reali seja mantido no comando do grupo, será somente o segundo prefeito a ser reeleito para o cargo. Em 21 anos de história, apenas o deputado federal William Dib (PSDB), de São Bernardo, respondeu pela instituição por dois mandatos seguidos, em 2005 e 2006.

O prefeito de Santo André Celso Daniel (PT, morto em 2002), entre 1991 e 1992, e o ex-gestor de Ribeirão Pires Valdírio Prisco, de 1993 a 1994, também presidiram o grupo por anos consecutivos, mas àquela época o mandato correspondia a um biênio.

Próximo da reeleição, o prefeito de Diadema admitiu, no ano passado, que as reuniões da entidade ficarão esvaziadas em 2012 por conta da eleição. "É ano eleitoral e a tendência é o esvaziamento do Consórcio pelas disputas municipais. Teremos parte dos prefeitos que terá de construir seus candidatos à sucessão e outros que tentarão a reeleição. Na assembleia será difícil ter presença forte (dos prefeitos). Mas podemos manter os GTs (Grupos de Trabalhos) funcionando com as prioridades."




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