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RN: ‘Operação Urso Branco’ prende 12 traficantes de cocaína
Do Diário OnLine
Com Agências
22/09/2004 | 19:16
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A ‘Operação Urso Branco’, iniciada na manhã desta quarta-feira por 80 policiais federais do Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco, prendeu 12 pessoas da maior organização criminosa voltada para o tráfico de entorpecentes do Estado. O grupo tinha estrutura para processar e distribuir mais de 500 quilos de crack e cocaína.

Além das prisões, foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão. Durante as buscas, os policiais arrecadaram mais de R$ 1 milhão em dinheiro, grande quantidade de celulares, documentos e outros objetos que ainda estão sendo contabilizados, inclusive cavalos que estavam na fazenda de um dos presos.

De acordo com o Departamento da Polícia Federal, Francisco Ferreira, Breno da Silva Medeiros e Clóvis Protássio de Lima Neto seriam os líderes da organização criminosa, que atuava também em Pernambuco, Paraíba e Ceará — com ramificações no Maranhão, Pará e Amazonas.

O grupo contava com um grande esquema de lavagem de dinheiro, mediante negociação de imóveis e automóveis de luxo, além de utilizar o ramo de construção civil para conferir aparência lícita ao dinheiro obtido com o tráfico.

Francisco Ferreira é proprietário de duas empresas de construção civil e cria cavalos de corrida. Ele e Breno Medeiros recebiam a droga do Amazonas e distribuíam por meio de uma rede de traficantes locais, sendo que Clóvis seria o principal cliente de Francisco e tinha sua própria rede de distribuição, com Josenildo Araújo como principal distribuidor. Todos foram presos.

No sítio de Breno foi encontrada uma estrutura montada para refinamento da droga, além de 12 quilos de entorpecente. Também foi preso em flagrante o caseiro do sítio e compradores da droga.

Em poder de outra presa, Renata Cabral Nonato, foram encontradas duas malas cheias de dinheiro em notas de R$ 5, R$ 10, R$ 20, R$ 50 e R$ 100. Renata é viúva de um traficante conhecido como Cauby Cunha, morto no acidente da empresa aérea Rico, em abril deste ano. Ela teria passado a intermediar carregamentos de entorpecentes para o Rio Grande do Norte depois da morte de Cauby.




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