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Segunda parcela da PLR injeta R$ 25 mi
Fábio Munhoz
Do Diário do Grande ABC
21/01/2016 | 07:16
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A segunda parcela da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) dos funcionários da fábrica da General Motors em São Caetano, que será paga ainda neste mês, irá injetar pouco mais de R$ 25 milhões na economia do Grande ABC. Cerca de 5.900 trabalhadores das áreas operacional e administrativa irão receber o benefício, no valor de R$ 4.250. A primeira parte da gratificação, de R$ 6.000, foi depositada em julho do ano passado.

Em assembleia na manhã de ontem, os empregados da montadora aprovaram a oferta de R$ 4.250. Até terça-feira, a proposta da empresa era de R$ 3.500. “Conseguimos elevar o valor. Não é o ideal, mas é algo significativo diante da conjuntura econômica atual, de queda na produção, retração de mercado e fechamento do segundo e terceiro turnos”, comenta o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano, Aparecido Inácio da Silva, o Cidão. Somadas as duas parcelas, o valor total da PLR 2015/2016 foi de R$ 10.250 – montante que é 22,9% inferior ao que foi pago no ano anterior (R$ 13,3 mil).

Outra reivindicação feita pelo sindicato e atendida pela empresa é a antecipação da primeira parcela do 13º salário para o início de fevereiro. O objetivo é aumentar o poder de compra dos trabalhadores no início do ano.

Sobre o impasse envolvendo a criação de alternativa ao fechamento do clube da GM, Cidão disse que ainda não chegou a acordo com a Prefeitura.

REDUÇÃO DA JORNADA - A MTR Topura, de Ribeirão Pires, aprovou a adesão ao PPE (Programa de Proteção ao Emprego), plano criado pelo governo federal que permite ao empregador reduzir em até 30% a carga horária e os salários pagos por tempo determinado. A empresa possui 140 funcionários e produz peças como parafusos, arruelas e rebites. O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC informa que outras duas fábricas devem ser incluídas no programa até a semana que vem.

Já a VMG Elétrica, de Diadema, que atua na área de automação industrial, fez movimento contrário e saiu do PPE. A companhia tem 60 trabalhadores e retomou as atividades em ritmo normal depois que a Volkswagen nacionalizou parte da sua produção, o que elevou a demanda. 




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