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O encanador José Jorge da Silva, 35 anos, e os eletricistas José Cardoso da Silva, 50, e Edvando Almeida Lima, 23, foram socorridos por policiais do Corpo de Bombeiros de Santo André. José Jorge e Edvando foram levados ao Pronto-Socorro de São Caetano e José Cardoso foi conduzido ao Pronto-Socorro de Santo André. José Jorge foi transferido posteriormente ao Hospital Heliópolis.
Segundo informações do Boletim de Ocorrência (BO) 3468, registrado no 2º Distrito Policial de Santo André, apenas quatro pessoas estavam no andaime, montado até uma altura de 25 metros, porém, as testemunhas do acidente não souberam afirmar qual a altura da queda dos colegas. As outras dez vítimas estavam no chão e sofreram ferimentos leves. O presidente do Sindicato da Indústria de Construção Civil de Santo André, Luís Carlos Biasi, disse que a queda foi de uma altura de 12 metros e afirmou que os funcionários estavam instalando um pára-raio no local.
De acordo com o Grupamento Aéreo da Polícia Militar, responsável pelo socorro ao encanador Pedro Antonio, a vítima estava inconsciente quando os bombeiros chegaram ao local, recebeu atendimento médico na fratura da perna direita e, por se encontrar em estado grave, foi levado para São Paulo.
Um funcionário da Eadi, que não quis se identificar, disse que a construtora GHR foi contratada para efetuar obras em um dos galpões do porto seco, ao fundo da empresa, possivelmente para ampliação de capacidade de armazenamento. O tempo da obra não foi especificado. Além da ampliação, havia também uma obra no local do acidente para a construção de uma unidade da empresa Tankpool, prestadora de serviço para a Eadi.
A reportagem do Diário entrou em contato com os departamentos administrativo e jurídico da Eadi, com a construtora GHR, e com a Tankpool, mas os responsáveis não quiseram comentar o assunto.
Nesta quinta-feira, a partir das 9h, o sindicato fará uma inspeção com fiscais do Ministério do Trabalho na sede da empresa. Segundo Biasi, a empresa não permitiu a entrada do sindicato após o acidente. “A obra foi paralisada por volta das 15h.” A responsabilidade pelo acidente, conforme o sindicalista, é da construtura, mas o Ministério da Fazenda também deverá ser acionado, pois a concessão para o funcionamento do porto seco é do governo.
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