D+ Titulo
Sem medo de ser feliz
Marcela Munhoz
Do Diário do Grande ABC
10/10/2010 | 07:42
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Caio Arruda/DGABC


 

O que você faria se tivesse 18, 19 anos e sua banda se tornasse fenômeno? Pedro Lucas Munhoz, Pedro Gabriel Lanza Reis, Lucas Henrique Kobayashi e Thomas Alexander estão fazendo o que qualquer um faria: aproveitando o momento e curtindo tudo ao máximo. Os garotos de classe média de São Paulo formam a banda Restart, que surgiu há dois anos e conquistou público gigantesco e fiel com uma fórmula bem simples: mistura de estilo diferente, alto-astral, músicas que falam de amor e incrível proximidade com os fãs. Confira o que os meninos disseram ao D+.

D+: Como explicam o fenômeno Restart?
Pe Lu: É complicado falar em fenômeno, fica meio prepotente. Fazemos tudo com sinceridade e honestidade. Procuramos ficar perto do nosso público e devolver todo o carinho. Eles é que fazem nosso sucesso.

Assusta?
Pe Lanza: Ás vezes, a maneira que as pessoas demonstram o carinho assusta. Fomos para Fortaleza e a galera estava frenética. Puxaram cabelo e rasgaram roupa. Mas, adoramos todas as demonstrações de carinho e tentamos retribuir.

Koba: Ficamos preocupados que alguém se machuque. Não gostamos quando a galera se arrisca.

Como está a carreira internacional?
Pe Lu: No final de outubro, vamos para Argentina e Uruguai começar a fazer o trabalho de divulgação da versão em espanhol de Te Levo Comigo. Pretendemos lançar CD por lá também.

Pe Lanza: Os fãs estão nos ajudando nessa. Fazem divulgação, mostram o som. Temos até propostas de ir para Portugal. Espero que dê tudo certo.

Como fica a rotina, a família?
Pe Lu: Todo mundo mora com os pais. Na verdade, é mais no ônibus porque estamos sempre na estrada. Conseguimos ficar com eles um dia por semana. Mas, é uma fase. Estamos na euforia de trabalhar todo dia. Eles mais do que entendem, apoiam a gente. Então, nessa folguinha fazemos questão de comer a comida da mãe, dar um abração no pai. Estão felizes por ver que estamos felizes, fazendo o que gostamos.

Pe Lanza: Os pais entendem bem e enxergam o sonho deles realizado na gente.

Quais os próximos trabalhos?
Pe Lu: Pensamos em gravar um DVD e outras surpresas mais. Até o final do mês, vem bastante coisa nova e é algo que nunca uma banda fez. Aguardem.

O que rola nas domingueiras?
Pe Lanza: Tem DJ e nosso show. É um domingo diferente. Queremos que a galera se sinta feliz. Se estão gostando, então beleza. Fizemos uma no Rio de Janeiro e hoje (10) vai ter mais. Em sampa já é um sucesso. No dia 24, rola a sexta edição e já esgotaram quase todos os setores. Nem a gente sabe explicar direito o porquê (risos). É a força dos fãs.

Só eu vou
Giulianna Muneratto, 14 anos, de Santo André, mandou dezenas de frases para a promoção Só eu Vou! e foi escolhida com Vocês poderiam colorir a cabeça das pessoas, para que possamos viver em um mundo mais feliz?

Ela conheceu a banda e amou. "São milhões de vezes melhores do que imaginei." Giulianna acredita que quem tem preconceito deve dar uma chance. "Só conhecendo para saber que são muito humildes, esforçados e merecem o sucesso."

A garota conhece a Restart há um ano. "Nunca vou me arrepender de ter gostado tanto. Sempre vai fazer parte de uma fase da minha vida."

Bastidores
Durante a entrevista, os meninos - até mesmo os tímidos Koba e Thominhas - fizeram piadas e deixaram todos à vontade. Pe Lanza cantou músicas do Bon Jovi, enquanto Pe Lu comprava alguns cadernos da Restart na lojinha que fica dentro do estúdio deles (os produtos são vendidos no www.restartshop.com). Pe Lanza comentou a participação no programa da Hebe. "Ela é ótima. Demos até selinho (risos)."




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