Esportes Titulo A-2
Ramalhão espera pedreira
contra o Monte Azul

Santo André prevê dificuldades na próxima rodada da A-2;
um dos maiores obstáculos é a alta temperatura da cidade

Thiago Bassan
Do Diário do Grande ABC
30/01/2012 | 10:07
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A primeira vitória trouxe alívio e satisfação ao Santo André. O time começou a Série A-2 do Campeonato Paulista mostrando que realmente quer lutar pelo acesso. Empates fora de casa e vitórias nos jogos de mando são resultados fundamentais para quem almeja subir à elite estadual. Porém, o time sabe que não terá vida fácil e espera por dificuldades diante do Monte Azul, quarta, no Interior.
A cidade do interior paulista onde o Ramalhão vai atuar é conhecida pelas altas temperaturas, obrigando os atletas a jogar sob forte calor. Fator que não intimida os atletas do Santo André.
"Será bastante complicado para nós. O campo deles é pequeno, uma espécie de caldeirão, bem diferente do que estamos acostumados a jogar. Sabemos também que a cidade é muito quente. Mas, de qualquer maneira, vamos procurar ver como é o jogo deles e sentir o momento certo para surpreendê-los e sair com a vitória", analisou o lateral-esquerdo André Luis.
A opinião do ala é compartilhada pelo atacante Renato Dias. "A questão é que quem quer chegar nos primeiros lugares e subir para a primeira divisão, tem que passar por tudo: chuva, sol, tempo seco. Temos de ir lá e fazer o melhor possível para sair de campo com os três pontos, apesar que o empate não é mal resultado", avaliou.
Único jogador do elenco andreense que estava na campanha do vice-campeonato paulista de 2010, Renato Dias pede calma para que o clube retome os tempos de glória.
"Todos querem time igual ao de 2010, quando fizemos ótima campanha e fomos vice-campeões. Mas é preciso ter calma. Ao meu ver, o clima é o mesmo. Vamos ver o que acontece no decorrer do campeonato", relembrou.
Os jogadores evitam entrar no assunto campo. Afinal, o problema vem se arrastando há algum tempo e não há data precisa para ser resolvido. Porém, apesar da imensa vontade dos atletas em jogar no Bruno Daniel na Série A-2, há consenso de que os atletas devem esquecer fatores adversos e fazer apenas seu papel.
"Sempre é bom jogar em casa, ao lado da torcida, mas aqui também é a nossa região. O adversário que vier atuar contra nós, seja no Anacleto, Bruno Daniel, ou em qualquer outro estádio, tem de ser vencido", afirmou André Luis.
Apesar da vitória sobre o Palmeiras B no Anacleto Campanella, os profissionais entendem que é necessário para boa campanha na competição voltarem a atuar dentro de casa.
"É lógico que preferimos jogar no Bruno Daniel, onde o grupo todo treina e conhece o campo, mas se por acaso viermos a jogar aqui de novo, temos de nos dedicar ao máximo para vencer", completou o lateral.




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