Considerando o que enfrentará pela frente caso consiga executar as obras a que se comprometeu durante a campanha, o prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior (PTB), terá de arregaçar as mangas neste último biênio de governo. Dentre as principais obras, a ampliação do complexo hospitalar Márcia e Maria Braido teve um capítulo negativo na sexta-feira.

A Secretaria do Tesouro Nacional alegou que não foram entregues todos os documentos necessários para a ordem de liberação dos recursos no valor de R$ 30 milhões requeridos junto ao BNDES e enviou fax informando que a Prefeitura precisará conduzir todo o procedimento novamente. Portanto, segundo a assessora especial de Ações Especiais do Paço, Regina Maura Zetone, diante do cenário, a administração optará por "projeto mais acanhado". "Não ficamos devendo nada e temos prova."

Regina pontua ainda o entrave para o andamento da UPA no bairro São José. "O problema é devido ao problema de terreno. Não há espaço para recuo no entorno. Os arquitetos não estão se entendendo. Se continuar assim, não vamos conseguir fazer."

A secretária diz possuir gráficos da evolução do teto de repasse financeiro. "Em dois anos foram 400% de aumento a São Bernardo e em São Caetano ficou estável."

RIO GRANDE - Situação mais crítica é em Rio Grande da Serra. A Saúde na cidade vive complicada. As ampliações nas UBS não foram realizadas. "A única coisa que mudou foi que pintaram os postos de Saúde na cor amarela. Hoje, eles mandam os pacientes para outros locais, como o Hospital Serraria, em Diadema", criticou o vereador Claudinho da Geladeira (PT).

No fim do ano, a Prefeitura abriu concurso para escolher OSS (Organização Social de Saúde) que gerencie as UBSs. A iniciativa foi paralisada peloMinistério Público.
(colaborou Cyntia Tavares)