"Não faço idéia do que poderia causar o potencial de ver milhares de imagens eróticas durante a adolescência", diz o psiquiatra Norman Alessi, da Universidade de Michigan. "Mas imagino que isso deve ser profundo", completa.
O psiquiatra Stephen Brockway, de um centro de tratamento de viciados no Arizona, aponta como o fácil acesso a material pornográfico pode perturbar alguns adolescentes.
Em entrevista após o simpósio, Brockway afirmou ter pacientes que passam mais de dez horas seguidas na Internet. "Eles não comem, não dormem", diz. "Nós chamamos a Internet a droga on-line que vicia em sexo."
Brockway e o psiquiatra Renee Lamm, da Carolina do Sul, afirmaram que recomendam a seus pacientes que evitem se conectar à Internet para tratarem de suas saúdes.
Mesmo que não haja nenhum estudo sobre voyerismo on-line, Robert Kowatch, da Universidade de Cincinnati, diz que a maioria das pessoas apenas vêem as imagens eróticas.
Mas há um pequeno grupo de risco e outro grupo, maior, de internautas compulsivos em sexo, que acabam tendo problemas no trabalho, em casa e em suas vidas sociais por isso.
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