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Há momentos na vida em que é preciso silenciar. Assim foi o sepultamento do jornalista do Diário, Leone Farias, ontem, por volta das 11h30, no Cemitério do Morumbi, na Capital. O enterro do redator do caderno de Economia foi exatamente como ele era, discreto. O silêncio só foi quebrado por choros embargados de familiares e amigos, que prestaram a última homenagem, durante cerimônia que durou cerca de 30 minutos.
Aos 48 anos, – 17 deles na editoria de Economia do jornal – o profissional deixa mulher e dois filhos.
Leone gozava férias e planejava se divertir com a família. Mas, na manhã de sexta-feira, todos foram surpeendidos pelo acidente que o levou a morte. O jornalista estava pedalando, por volta das 6h45, próximo à USCS (Universidade Municipal de São Caetano). Ele teria se desequilibrado e caído na via, momento em que passava caminhão-tanque, que o atropelou.
O caso foi registrado como homicídio culposo, sem intenção de matar, no 2º DP (Santa Maria) de São Caetano, e está sendo apurado. “Tudo indica que foi uma fatalidade. Por algum motivo ele (Leone) se desequilibrou da bicicleta e acabou caindo debaixo do caminhão”, disse o delegado Hildo Estraioto Júnior.
Farias cobria de tudo um pouco na Editoria, mas era muito conhecido pelo matérias no setor automotivo, petroquímico, indicadores industriais e histórias de sucesso das empresas do Grande ABC.
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