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P-Sol entra com nova representação contra Sarney
Do Diário OnLine
Com Agência Brasil
29/07/2009 | 08:28
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Da Agência Senado/Arquivo


O P-Sol entrou com uma nova representação no Conselho de Ética contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). O partido já havia apresentado uma representação devido aos atos secretos.

No novo pedido de investigação, o P-Sol pede a apuração da denúncia de que Sarney teria ocultado uma mansão de R$ 4 milhões em Brasília (DF) em declarações na Justiça Eleitoral.

Nesta mesma representação, o partido ainda solicita que o colegiado investigue a denúncia de que um financiamento no valor de R$ 1,3 milhão, conseguido pela Fundação José Sarney junto à Petrobras por meio do Ministério da Cultura, tenha sido desviado para outros fins.

O documento foi entregue pela presidente do P-sol, Heloisa Helena, e pelo senador José Nery (PA), que informou que ainda nesta quarta-feira o partido apresentará uma interpelação judicial no STF (Supremo Tribunal Federal ) contra o presidente do Conselho de Ética, Paulo Duque (PMDB-RJ).

Em conversas com a imprensa, Duque questionou a legitimidade do P-sol com a inteção de desqualificar a iniciativa do partido de protocolar representação contra Sarney no colegiado. Paulo Duque já se pronunciou publicamente contra a abertura de processo por quebra de decoro parlamentar contra o presidente do Senado.

José Nery não acredita que Duque arquive as cinco representações que estão no Conselho de Ética ou que elas deixem de ser investigadas numa ação de blindagem de José Sarney. "Se tentarem liminarmente arquivar ou não investigar, significará que o Conselho de Ética e o Senado Federal concordam com todos esses atos escabrosos praticados", afirmou.

Agora, o Conselho já soma nove pedidos de investigação contra Sarney. Na tarde de terça-feira, o PSDB protocolou três representações, além das quatro denúncias anteriormente apresentadas pelo líder do partido, Artur Virgílio (PSDB-AM).

Os tucanos querem que sejam apuradas eventuais responsabilidades de senador peemedebista no desvio de recursos da Petrobras pela Fundação José Sarney; a participação do parlamentar na edição dos atos secretos, para suposto favorecimento de parentes; e o favorecimento ilegal da empresa Sarcris, que tem como sócio um neto do presidente do Senado, na intermediação de concessão de empréstimos consignados a servidores da Casa.




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