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Presos mantêm reféns em penitenciárias de São Paulo
Do Diário OnLine
Com Agências
07/09/2005 | 20:30
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Os presos da Penitenciária de Presidente Venceslau, interior de São Paulo, rebelados desde a tarde desta quarta-feira, libertaram dois dos cinco funcionários que foram feitos reféns. Em troca, eles exigiram atendimento a dois detentos que estavam machucados. O pedido foi aceito e os dois presidiários foram levados para hospitais da região.

Os amotinados já arrancaram e quebraram telhas dos pavilhões e atearam fogo em alguns pontos da unidade. Eles ainda não fizeram nenhuma reivindicação — além da prestação de socorro aos colegas. A penitenciária abriga cerca de 770 presos em regime fechado.

Feminina – Na Penitenciária Feminina do Butantã, Zona Oeste de São Paulo, a rebelião já dura quase 11 horas. Até às 20h desta quarta as detentas haviam libertado dois dos três funcionários que foram feitos reféns. De acordo com a Rádio CBN, as presas colocaram fogo em colchões, mas o Corpo de Bombeiros conseguiu conter o incêndio rapidamente.

Segundo a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária, as rebelas querem o afastamento da diretora de Segurança e Disciplina da unidade. A diretora-geral do presídio, Giselda Morato, disse que vai afastá-la para apurar as denúncias, mas até a noite desta quarta as partes não haviam entrado em acordo.

A unidade fica na altura do km 19,5 da Rodovia Raposo Tavares e tem capacidade para 528 mulheres, mas abriga cerca de 650.




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