Segundo ele a AmBev decidiu romper o "silêncio respeitoso" que estava mantendo até entao sobre a fusao. "Nós estávamos contando com um debate técnico", disse. Mas, os ataques da Kaiser fizeram com que a AmBev voltasse à mídia. O presidente da Antarctica disse ainda que existe até a intençao de fazer anúncios no exterior para combater os ataques.
"O nosso silêncio abriu um espaço grande para que o sistema Coca-Cola invadisse a mídia."
Cade - Os co-presidentes da AmBev, Marchi e Marcel Telles, dizem que estao dispostos a assinar um documento com o Cade comprometendo-se a reduzir os preços das cervejas após a fusao. Segundo Telles, após a fusao as empresas só farao reajustes de preços inferiores a inflaçao.
Para Telles, a queda nos preços das cervejas é "inexorável". Ele lembrou que de 1995 para cá todo o mercado já verificou uma reduçao de 20% nos preços.
Marchi acredita que nao é possível analisar apenas o mercado de cervejas ao falar da fusao. "temos de considerar todo o mercado de bebidas, incluindo os refrigerantes." Dessa forma, de Marchi afirmou que a Ambev terá 40% de todo o mercado e a Coca-Cola, 36%.
"Nao é verdade que concentraremos 80% do mercado de cervejas, como está dizendo nosso concorrente. Teremos apenas 72%", afirmou .
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